Segunda paródia
AMIGAS SAUDOSAS
Amizade não tem preço!
Se faz calor
Se o Sol aquece e torra
E a chuva não aparece
Os amigos no coração estão!
No Imbé ou em Capão
Com calor ou não
De braços abertos
Os amigos bem-vindos são!
Não importa a distância
Quando a nostalgia bate
O bálsamo nos amigos está!
Chamegos e traquinices
Um lero-lero franco e bem animado
Um churrasco e um bom chimarrão
Com calor ou com frio
Os amigos bem recebidos sempre serão!
Fev./2014
Alda Maria Kruse da Costa
Viver a vida plenamente é ter consciência absoluta daquilo que mais queremos. É fazer com que a rotina que se repete a cada dia seja diferente; que ela "incendeie" o interior de cada um, abrindo caminhos, rumo ao imprevisível.
Maceió
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
CERCADA POR ARRANHA-CÉUS
O amigo Paulo Blos me enviou dois belíssimos poemas. O primeiro deles, trata-se do lindo cenário que compõe a moradia em que ele e sua esposa residem. Ele fala do seu pequeno paraíso circundado pelo verde da natureza, das águas cercadas pelo caxambu, do cheiro refrescante da mata, etc. O segundo fala da saudade que ele sente das amigas... Enfim, em resposta aos seus textos, escrevi duas paródias.
Cercada por Arranha-céus
Da sacada do meu avarandado, vejo o céu cercado por vários arranha-céus onde figuras humanas se movimentam a todo momento. Não as conheço, mas, às vezes, noto, pelos movimentos contínuos e nervosos que fazem, que os estresse vem fazendo parte do seu cotidiano. Não têm pra onde ir, estão emparedados, a mercê de olhos curiosos e estranhos.
Ouço buzinas e freadas de veículos a todo o instante. É o ônus de quem opta por viver em grandes centros urbanos. O que me regozija é o ajardinamento caprichoso e verdejante que circunda e envolve os prédios. Cada qual quer proporcionar e ostentar aos moradores e visitantes o seu belo jardim. No meu, por exemplo, existe uma mistura do verde com um colorido forte e inebriante; é o verde dos ciprestes acompanhados pelas flores exóticas da estação.
O meu coração se enche de alegria, quando me deparo com estas maravilhas, mas nada, é evidente, comparado ao cenário que meus amigos Paulo e Bea têm em sua moradia.
Em 03/02/2014
Alda Maria Kruse da Costa
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