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Ilha do Carlito

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

CERCADA POR ARRANHA-CÉUS

   


O amigo Paulo Blos me enviou dois belíssimos poemas. O primeiro deles, trata-se do lindo cenário que compõe a moradia em que ele e sua esposa residem. Ele fala do seu pequeno paraíso circundado pelo verde da natureza, das águas cercadas pelo caxambu, do cheiro refrescante da mata, etc. O segundo fala da saudade que ele sente das amigas... Enfim, em resposta aos seus textos, escrevi duas paródias.


         Cercada por Arranha-céus
        Da sacada do meu avarandado, vejo o céu cercado por vários arranha-céus onde figuras humanas se movimentam a todo momento. Não as conheço, mas, às vezes, noto, pelos movimentos contínuos e nervosos que fazem, que os estresse vem fazendo parte do seu cotidiano. Não têm pra onde ir, estão emparedados, a mercê de olhos curiosos e estranhos.
     Ouço buzinas e freadas de veículos a todo o instante. É o ônus de quem opta por viver em grandes centros urbanos. O que me regozija é o ajardinamento caprichoso e verdejante que circunda e envolve os prédios. Cada qual quer proporcionar e ostentar aos moradores e visitantes o seu belo jardim. No meu, por exemplo, existe uma mistura do verde com um colorido forte e inebriante; é o verde dos ciprestes acompanhados pelas flores exóticas da estação.
     O meu coração se enche de alegria, quando me deparo com estas maravilhas, mas nada, é evidente, comparado ao cenário que meus amigos Paulo e Bea têm em sua moradia.
Em 03/02/2014
                                         Alda Maria Kruse da Costa

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