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Ilha do Carlito

quarta-feira, 5 de março de 2014

ATRÁS DO CREPÚSCULO

                                                         ATRÁS DO CREPÚSCULO

        Enquanto caminho à beira-mar
     Meus passos me acompanham,
     São os coadjuvantes dos sonhos que ainda estão por se realizar.
      O silêncio propaga-se por toda a orla marítima,
      Uma quietude estranha que eu aprendi a valorizar.
      Sinto uma sensação boa.
      Delicadas asas brancas me acompanham
      São as gaivotas, protagonistas dos meus devaneios.
      Respiro fundo, tomando um fôlego purificador
      Sinto-me plena, a cores
      E elas são ricas, vivas e saturadas.
      As ondas vêm e voltam
      Num ritmo incessante, primitivo e sensual
      Vez por outra, elas banham os meus pés,
      E me encorajam a seguir adiante.
      Ergo a cabeça,
      Acima, o céu é de um azul onírico entremeado por nuvens algodoadas.
      O dia está glorioso e o ar gentil como um beijo apaixonado.
      A brisa é fresca o suficiente para dissipar qualquer resquício de fadiga.
      Começo a correr
      A idade não me impede de gastar a energia excessiva que me sufoca.
      Paro, agora ofegando
      Puxo o ar para os pulmões
      Respiro fundo
      E volto caminhando sem pressa
      ATRÁS DO CREPÚSCULO!
                                                    Fev./2014
                            Alda Maria Kruse da Costa
          
      
    

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